CARTA NA MANGA? Comentada a ausência dos senadores Nelsinho Trad e Soraya Thonick e de deputados federais nos programas eleitorais da capital. “Seria por falta de tempo, sistema da produção e da assessoria partidária, ou uma tática para surpreender a concorrência (tipo abafa) no horário eleitoral do previsível segundo turno?
2º TURNO: A distribuição do tempo do horário eleitoral será igualitária para ambos concorrentes. A programação começará no dia 11 de outubro e findará no dia 25 do mesmo mês. É a última oportunidade dos partidos e candidatos exporem suas ideias e planos na tentativa de convencer os eleitores. Sem cadeiradas, é claro!
SEM GRAÇA: As mesmas perguntas e aquele formato cansativo de réplica e treplica. A opinião geral é que os tais debates entre os candidatos a prefeito de Campo Grande acabam caindo na vala comum. Sou a favor do sistema em que um candidato pergunta o que quiser para outro concorrente. Sem subterfúgios e sem nhenhenhém.
ENTREVISTAS: Como se diz; elas também já cansaram a beleza do eleitorado. Na maioria das vezes os entrevistadores se transformam em comentaristas ao formular a pergunta (estilo Jô Soares) esvaziando assim a resposta do entrevistado. A falta de criatividade por conta da repetição das perguntas é outra marca destas entrevistas.
POBREZA: Olhando no cenário político, verá que a oposição não tem um nome que preencha as exigências de bom candidato a presidência. Caiado é do interior, Zema não vai bem em Minas, Tarcísio já disse que não quer. Sobrariam o gaúcho Eduardo Leite e Ratinho Jr. - que dentre os citados goza de menor rejeição. Cavalheiros, é o que temos!
NA LUPA: O Nordeste está deserto. Só João Campos (31), prefeito de Recife, favorito a reeleição - novo demais! No Centro Sul o quadro se repete - em São Paulo os efeitos da implosão do PSDB ainda são sentidos; no Rio sobrou Eduardo Paes e no Congresso a atual safra deixa a desejar. Se faltam competentes, sobram oportunistas. Helpy!
QUEM MESMO? Lula não é de ferro. Até 2026 tudo pode ocorrer. Os ministros Fernando Haddad e Ruy Costa (Casa Civil) querem sair do banco de reservas e entrar no ‘jogo’. Na oposição, com o impedimento de Bolsonaro, continua a procura inútil para substituí-lo. Não há um nome político com porte de estadista competitivo.
DESESPERANÇA: ‘Nada de novo no front’ – é o filme mostrando a desesperança após a 1ª. Guerra. Aqui, a falta de novas lideranças foi atribuída ao regime militar. Mas a redemocratização, veio junto com a corrupção recepcionada pelos políticos sem pudor afastando os cidadãos de bem da política. Deu nisso – nada de novo no ‘front’.
TRAQUEJO: Prefeito, Nelsinho Trad recebeu do ministro Walfrido M. Guia a dica: “adule Lula para ganhar verbas”. Na visita do petista à capital em 2008, Nelsinho surpreendeu a todos num evento dando a Lula de presente um radinho de pilha - justificando que ‘era para ouvir os jogos do timão’. Lula adorou; as verbas liberadas! Isso se chama política.
GERSON CLARO: Sempre que é chamado o presidente da Assembleia Legislativa tem se pautado pelo equilíbrio e bom senso, ouvindo a todos. Elogiada sua manifestação sobre o fim dos conflitos fundiários da área Nhanderu Marangatu que será concretizada com o pagamento do valor avençado pelo STF. Gerson lembra que os deputados ajudaram na solução do caso ao optarem pelo entendimento.
VOTO ÚTIL: Existe ou é mito de que o eleitor vota no ‘cavalo que está na dianteira’? Na verdade, o voto útil é praticado quando o eleitor quer ajudar um candidato a ganhar e também quando ele, por qualquer motivo, intenciona ajudar a derrotar determinado postulante. Em ambas situações ele se socorre das pesquisas para saber das chances de concretizar seu projeto.
AVALIAÇÃO: Perto da reta final discute-se qual a formula válida: a pesquisa espontânea ou a estimulada? Para os cientistas políticos, quando o eleitor declara o nome do candidato espontaneamente, é porque ele está seguro desta informação. Assim o eleitor está apto a demonstrar o nível de consolidação daquela sua escolha nas urnas.
CONFUSA: A corrupção acabou ou acostumamos a ela? No ado, o seu combate era visto nas pesquisas como a prioridade número um. Mas pesquisa Datafolha, diz que a saúde lidera com 40%, seguida da educação, violência e desemprego. O curioso é que a própria corrupção, citada entre os desafios do País, aparece com 2% apenas.
BUSSOLA: Corre solta a notícia de que em 2024 teremos mudanças na equipe do Governo. Longe das especulações o fato há de ser visto como normal. Riedel tem seu projeto político pessoal e em 2025 azeitará seu time para lhe dar respaldo. Até aqui joga bem, tem tino, não acredita em ‘Varinha Mágica’ e nem aceita nota de 3 reais.
O BRASILEIRO: Age ao sabor do vento, do emocional e do noticiário. Não tem um norte firme. É facilmente manipulado por interesses diversos e nem percebe isso. Não será surpresa – por exemplo – se nas próximas pesquisas sobre os problemas ou desafios do país, aparecer o combate aos incêndios em primeiro lugar.
BEM ASSIM: Nas eleições nem sempre vencem os candidatos tidos como brilhantes, próximos daquele modelo perfeito. Às vezes vencem aqueles que - mesmo não sendo os ideais, conseguem errar menos ao longo da campanha e acabam cativando. O eleitor, com aquela cara de sonso, assiste ao aceno de milagres com um pé atrás.
A PROPÓSITO: Sonso é um adjetivo derivado do castelhano ‘zonzo’. Ele qualifica (também nas eleições) quem age de modo sorrateiro e esconde suas reais intenções com algum objetivo especial. Vejamos alguns de seus sinônimos: manhoso, fingido, insincero, tartufo, enganoso, hipócrita, falso, disfarçado, finório, velhaco, inconfiável.
VIROU FEBRE: É igual herança. Vem sem suor e acaba indo fácil. É o caso dos 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família que ganhando R$680,00, torraram em agosto R$ 3 bilhões (R$ 600,00 por pessoa) em apostas esportivas. Será que o Governo vai reverter a autorização dessa mutreta internacional? Pelo jeito vai faltar feijão na a de muita gente.
CALMA GENTE! Alguns políticos mergulham na maionese de olho nas eleições de 2026. Ora! Tudo estará atrelado a sucessão do Planalto. Mas aviões caem, escândalos acontecem, surgem personagens midiáticos, heróis transformados em vilões e o STF não pode ser ignorado. Aliás, nos últimos tempos tem acontecido fatos inimagináveis que influenciaram nos destinos do país. Não é?!
PILULAS DIGITAIS:
Candidato novato quer reinventar a roda, mas nem sabe trocar pneu.
Eu sei que dias melhores virão, mas eu preciso das datas.
Melhor do que chegar adiantado é ver quem chega atrasado.
Às vezes você está discutindo com um imbecil...e ele também. (Millôr)
Ser muito feliz pode virar problema para seus amigos. Percebeu?
É moleza proibir celular nas escolas – quero ver dos presídios.
O futuro é um lugar com mais fabricas, automóveis e fumaça que hoje. (dr. Jivago)
Quem trai mais? Quem é mais falso? O candidato ou o eleitor?
Lula na ONU: levou mais de 100 pessoas ao custo de R$750 mil.
Concorda? R$50 mil de rendimento na vereança da capital é baita negócio.
E você, é do tipo de eleitor que só tem ‘cara de sonso’?
No circo do Datena e do Pablo Marçal, os palhaços somos nós.